
A coreografia Ifá, que na Nigéria é considerado o deus do conhecimento, inspira-se na mitologia Iorubá. O espetáculo apresenta uma outra perspectiva - a Cultura africana está associada à religião católica e nessa mistura foi inserida um contexto urbano contemporâneo.
O palco transforma-se em uma espécie de tabuleiro de xadrez, onde os bailarinos são as peças do jogo e o público, os pais-de-santo que vão decifrar o espetáculo.
O trabalho, com a trilha musical executada ao vivo, expõe o ser humano e as suas hipocrisias, o erotismo no conteúdo religioso -, as dualidades dialogam-se o tempo todo.
Estreia em 20/06/1997 no Porão do Centro Cultural São Paulo
FICHA TÉCNICA
Direção: Sandro Borelli
Elenco: Agnaldo Bueno, Chris Belluomini, Wilson Helvécio, Paulo Goulart Filho, Rogério Maia, Sandro Borelli e Sônia Soares
Trilha: Mathias Capovilla
Músicos: Alberto Luccas (baixo), Anderson D'Ogua (percurssão), Claudio Bone (guitarra), Dulce Bonna (teclados) e Rafael Paiva (bateria)
Cantora: May Kahtouni
Participações Especiais: D. Fany (atriz), Teka Bury (atriz)
Desenho de luz: Domingos Quintiliano
Produção Geral: Leopoldo De Léo Júnior