
Espetáculo que abriga a poética do paraibano Augusto dos Anjos. No ambiente das letras, o poeta é considerado um pessimista radical, cuja grandeza literária pode ser comparada a Edgar Alan Poe e Baudelaire. Poetiza a morte, a dureza de conviver com a angústia do luto, da falta de um sentido para a vida e da transcendência que nunca se realiza.
Em cena não há personagens, é um doloroso grito silencioso da matéria orgânica chamada corpo que se decompõe transformado em uma trágica festa emocionante.
A morte, tema recorrente em suas poesias, encontra ressonâncias no processo criativo do grupo, que também vem explorando os limites da condição humana.
Estreia em 17/02/2001 no Panorama SESI de Dança de fevereiro de 2001. Local: Teatro Popular do SESI/SP.
Dedicado à memória de Maria de Jesus Siqueira
FICHA TÉCNICA ORIGINAL
Coreografia e direção: Sandro Borelli
Elenco original: Marcos Abranches, Renata Aspesi, Roberto Alencar, Sandro Borelli, Sônia Soares e Tatiana Guimarães
Luz: Domingos Quintiliano
Trilha: Sérgio Zurawski (voz em off de Gabriel de Mesquita Borelli)
Figurino: Grupo